domingo, 5 de abril de 2015


ALINHAVANDO VOOS  



 
Delicadas gotas de chuva, rompiam o  silencio do lugar,  traduzindo gestos em  palavras. 

Mulher surgida das brumas, enebriastes meus olhos, percebendo-te miragem, dançando alegremente, acendendo meu ser. Tal lagarta em seu casulo, vês o mundo de cabeça para baixo. Então saibas:  É preciso voar! 
Mulher de orvalho: - ha quantas madrugadas teu hálito embaçou indiferente vidraça sem teus lábios provar? 
Lagarta encantada, haverá outras noites em claro. Serei teus segredos, e deslizando em mim teu corpo frio, ressuscitarei sonhos aquecendo  tuas asas, e cuspirás  salamandras de fogo. 





... E naquele alvorecer ,.. o sol   desfez  o austero  manto de geada que encobria  a mata , descongelando todos os seres. 

Denize Domingos 



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