ALINHAVANDO VOOS
Mulher surgida das brumas, enebriastes meus olhos, percebendo-te miragem, dançando alegremente, acendendo meu ser. Tal lagarta em seu casulo, vês o mundo de cabeça para baixo. Então saibas: É preciso voar!
Mulher de orvalho: - ha quantas madrugadas teu hálito embaçou indiferente vidraça sem teus lábios provar?
Lagarta encantada, haverá outras noites em claro. Serei teus segredos, e deslizando em mim teu corpo frio, ressuscitarei sonhos aquecendo tuas asas, e cuspirás salamandras de fogo.
... E naquele alvorecer ,.. o sol desfez o austero manto de geada que encobria a mata , descongelando todos os seres.
Denize Domingos
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