Acreditava em fadas, gnomos, duendes, anjos,.. tenho medo de bruxas do mal, diabo e demônios. Mas nunca confiei muito neste velhinho de vermelho.
Sempre fui maluquinha, mas muito observadora.Percebia próximo ao natal meu pai fugindo aos sábados, retornando com ar mais feliz do que de costume, tentando esconder os pacotes que trazia.
Em todos natais, as crianças da vizinhança se encontravam la em casa, para ver e brincar com nossos presentes (os mais lindos lançamentos da Estrela).
Eu sabia que o bom velhinho lá em casa era o meu pai e me entristecia ver outras crianças com brinquedos mais simples,porem, trazidos pelo Papai Noel.
Eu queria que meu pai não precisasse trabalhar tanto para comprar nossos brinquedos e ficava com pena de algumas crianças por não receberem presente algum.
As luzes do pinheirinho enfeitado na rua, piscavam a noite inteira, ascendendo em meu coração o espirito do natal. No armazém próximo, vendiam sonhos... Junto com merengues, vinham bonequinhos para montar o presépio. Convencia minhas amigas daqueles doces serem mais saborosos que outras guloseimas.Em poucos dias o presépio ficava completo e todas as noites a criançada se reunia em torno do pinheiro. Olhávamos não as luzes coloridas, piscantes, mas para o céu, procurando a estrela guia, anunciando o nascimento de Jesus.
Ensaios da coletânea Memórias de Luíza
DD
Família Dias, Hino de Reis
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
AO MEU ANJO DA GUARDA:
Dizem...que no dia do aniversário, nosso anjo da guarda realiza um pedido. Não tenho problemas com minha idade, me despeço dos 52 anos de questionamentos, vivências e nenhuma certeza absoluta, saudando o novo tempo que me aguarda. Diante do espelho não me assusto, no fundo dos meus olhos enxergo o mesmo brilho de quando era menina: A criança pequena, esperando a mãe, aflita por ter ficado sozinha, preocupada com meu pai saindo pro trabalho em dias de trovoadas.Eu rezava para um raio não cair na cabeça dele, porque era isso que minha mãe dizia que aconteceria comigo se eu fugisse de casa para tomar banho de chuva em dias de temporais. Vejo ainda, o brilho do entusiasmo, felicidade, alegria e eterno encantamento com a vida, refletido em meu rosto de mulher madura, com algumas atitudes nem tão adultas.
...E vejo a chama da esperança reacendendo a cada palavra de consolo, incentivo, gestos de carinho, amor,amizade, secam lagrimas, arrancando facilmente um franco sorriso.
Mas devo confessar: Muitas vezes, minha sensível alma de artista me castiga.Sinto lanças me ferindo quando ouço palavras agressivas, e vejo grandes sofrimentos, tragédias... tenho dificuldades de aceitar minha fragilidade perante a severidade do mundo.Ver a miséria fazendo sucumbir a dignidade das pessoas. Cavalos trotando mancos, cansados, puxando carroças quando deveriam estar livres nos campos. Cachorros de rua, famintos, doentes sendo chutados... tantas outras coisas mais ou menos cruéis me incomodam e aos poucos, apagam meu brilho, enfraquecendo minha fé na humanidade.
Cada ano que carrego, aumenta a saudade de pessoas queridas que perdi ou passaram deixando boas lembranças. As mulheres que admiro, as que me serviram de exemplos,os homens da minha vida. Meu pai,o tio Osvaldo, meu sogro,meu marido, o meu primeiro namorado aos 13 anos,Ivan Dreher dos Santos,nunca me beijou, nunca o esqueci. Me namorou para ajudar-me a burlar a ditadura familiar. Me buscava em casa, levava nas festas... Meu primeiro baile de carnaval. De longe, me observava dançando com minhas amigas a noite inteira. O tempo passou, outros me convidaram pra dançar,num bailado que durava o tempo de uma música, um sonho ou as vezes,uma bela historia. No livro da minha vida, meu marido esta presente em tantos capítulos. Abriu portas, trouxe tantas alegrias para esta longa historia. Meu sogro querido, artista da ourivesaria, antes de falecer me chamou em seu quarto, me doou algo que garante minha independência, pedindo apenas que eu nunca abandone a arte. Pela natural regra da vida,outras pessoas queridas faltarão,ou naturalmente serão afastadas, deixando um colorido especial nas lembranças, ou fazendo a vida ficar mais desbotada. Por esta percepção, dou valor a cada minuto da minha existência. Fujo de pessoas que desperdiçam vida, oportunidades e convívio rico de momentos preciosos, justificando nossa passagem no planeta, tornando a vida especial, nos fazendo ser lembrados, expandindo nossos pensamentos. Economizam palavras doces, gestos carinhosos, extinguindo a magia dos relacionamentos. Me aproximo daquelas pessoas que extraem a da vida o melhor. Brigo com garra quando sou injustiçada. Luto somente por coisas que de fato me pertencem e são de direito. Mas não manipulo pessoas e destinos, espero passiva vir a mim naturalmente aquilo que mereço, ou o que considero presentes da vida. Não arranco nada dela nem de ninguém. Dispenso tudo que me traga sofrimento,exigindo disputas, justificativas e indignas batalhas. Mas aceito as coisas boas que me são proporcionadas por conquistas, méritos ou dadivas do universo, aumentando minhas genuínas lembranças que me tornam uma pessoa realizada e completa.
(esta imagem é da internet, só tenho uma foto de quando era criança.Eu pegava todas para recortar, pintar por cima e estragava tudo. Minha professora da primeira serie dizia que eu era hiperativa ,minha mãe dizia que eu era uma peste, mas quando pensava que eu não estava escutando, elogiava minhas "obras" desde muito cedo toda a família sabia que eu seria artista )
...Sempre fui assim esquisitinha desde criança, por isso, ficava esperando o dia do meu aniversário sem falar nada a ninguém. Queria saber se seria lembrada. Minhas irmãs eram diferentes, (normais) faziam campanha o ano inteiro, colocando bilhetinhos na geladeira, dentro dos sapatos do meu pai. Ai...bem... do meu aniversário quase sempre esqueciam. Eu chorava escondida, depois me recompensavam com presente, abraços... Mas ficou em mim aquela sensação de ter sido esquecida. Nunca faço festa de aniversário nem revelo esta data a ninguém. Comemoro discretamente, somente com minha família. Num certo dia 5 de dezembro, meu anjo desceu do céu, lhe pedi para encontrar alguém que me colocasse sempre em primeiro lugar, e nunca esquecesse do meu aniversário. Há 33 anos eu sempre apago uma velinha ao lado do meu anjo da guarda aqui na terra, junto com a filha maravilhosa que ele me deu. Meu maior presente!
Neste aniversário, farei um pedido ao meu anjo da guarda que há de descer do céu para realizar meu pedido: Que os milhares de relógios do mundo, despertem todas as pessoas de seus pesadelos, para que vivam como se fizessem parte de um mundo encantado.
Paizinho querido, era tanto trabalho para nunca deixar faltar nada, mãezinha, a casa sempre tão cheirosa, arrumada, comida gostosa, roupa limpinha... Todos os dias, eu sei que em nenhum momento vocês me esqueceram e desejam sempre o melhor pra mim. Minhas irmãs, batalhadoras, guerreiras.. me ensinaram a escrever bilhetinhos de aniversário: Publiquei livros, inventei historias, estou escrevendo uma cartinha de aniversário.
Muitas pessoas encontrei no meu caminho, algumas permanecem ao meu lado,outras, deixaram boas lembranças, ou apenas passaram. Me identifico com aquelas que pensam como eu. Respeito todas, admiro principalmente as que são melhores do que eu. Mas todas deixam algum encimamento.
O pato branquinho,
no mundo de Yara era o lago do cisne. Julgando-se feio, nadava ao lado de
outros patinhos, fazendo-lhe crer que Yara mentia. O pato, pateta. quis mostrar-se cisne aos
olhos de todos, exibido-se pra sereia.(que pateta não era) Ele
confidenciou aos amigos do lago, que em cisne Yara o transformara. Provou inveja
dos outros patinhos quaquando em seus ouvidos
que Yara mentia.O pato pateta perguntou
ao lago, se com cisne o pato se parecia. Ouviu uma voz pedindo-lhe para se aproximar.
Então, o pato enxergarefletido nas
águas do lago a imagem de um horroroso
jacaré, que também o olhava.O pato teve certeza de que Yara mentia. Passou muito
tempo até a chuva inundou a terra com gotas de yara. O pato tropeçou numa poça.
A água turva, não definia nenhuma imagem aumentando a dúvida do pato. Ofendida,
Yara mergulhou no fundo do lago.Por breves instantes Yara imerge das profundezas
das águas observando os movimentos do
pato,que de longe, também a observa. Aproveitando a oportunidade ele
pergunta: -Mãe d’água,tu que vives num mundo encantado, só nadas ao lado de
generosas tilápias, carpas, dourados
peixinhos, tens a proteção de Netuno, prateada cortina te oculta, tornando-te um
mistério. Sabeis dizer-me se sou um
pato, um cisne ou um monstro? Yara, apressada em retornar ao seuetéreo mundo, responde triste, porem serena: Amigo, tu te transformas naquilo
em que acreditas.
DD
domingo, 11 de outubro de 2015
HOMENAGEM AO DIA DA CRIANÇA
Morre aos 89 anos de idade, dona Luíza de Oliveira Santos, a gentil e misteriosa senhora escritora de fábulas infantis, usando pseudônimos. Foi encontrada morta em seu pequeno quarto em New York, onde dividia um apartamento com outros artistas remanescentes dos anos 70. Laudos de peritos confirmam morte por overdose de Paz e Amor. Suas obras surrealistas, eram ilustradas com psicodélicas manchas de aquarela, acidentalmente derrubadas sobre manuscritos. Formavam lindas e coloridas imagens, revelando um etéreo mundo ausente de definições e formas, onde a escritora se inspirava. Seus livros nunca fizeram sucesso nem foram vendidos nas livrarias, porem, encantavam crianças que nada entendiam sobre o conteúdo das obras, preferindo penetrarem em suas páginas, interagindo com as fantásticas personagens, vivenciando lindas aventuras. A ultima mancha que Luíza vislumbrou espalhada sobre um bloco de papel couche, foi algo semelhante a uma delicada borboleta azul sentindo o derradeiro hálito da infinita liberdade, Ao lado de Luíza em seu ultimo suspiro, a delicada criatura, bateu asas e voou, atravessando o vidro da irrestrita janela. Entre cintilantes flocos de neve. a mancha azul se distanciava, transformando a fria e encantadora paisagem em doce poesia. Luíza plenamente lucida, despediu-se deste mundo, deixando uma janela aberta, de onde observava tudo, enquanto alinhavou pensamentos, até seus últimos dias. Suavemente, desfez-se os laços que a mantinham nesta dúbia realidade. Ela voou livre ao lado da borboleta, naquela tarde acinzentada, aquecendo o impreterível manto do seu ultimo e rigoroso inverno, que não conseguiu congelar as suas asas. Ao lado do pálido bloco de papel, demonstrando infinitas possibilidades sugeridas no branco espaço de onde a borboleta se libertou, debruçado sobre o teclado do computador, repousava serenamente o corpo de Luíza. Antes de remove-lo, foram lidas suas palavras...
PEDIDOS À UMA FADA:
Que uma vida inteira, não caiba dentro de um livro
e a poesia de viver seja mais encantador que todos os versos.As histórias mais lindas, não devem ser
mais belas do que as lembranças de momentos vividos, guardados
no coração, e não nas paginas de um livro.
Denize Domingos
Neil Young - My my, hey hey
Minha canção de embalar!
domingo, 20 de setembro de 2015
ENTRE NUVENS E METEOROS
Quero descobrir se existe vida em marte. Ja me perdi e parti tantas vezes... como um grão de areia, estilhaçado na poeira cósmica, vagando na imensidão do universo. Desejo me recompor e voltar ao meu planeta. No caminho, sou arrastada pela inconstância da brisa, ressurgida em cada verso. Penso em como seria sair voando pelo espaço, de carona com um varonil meteoro, ou dependurada na rítmica cadencia de uma impetuosa estrela. Em meio a tantos pontos de luz, sou a minuscula partícula brilhando incessante, oculta entre nuvens, de algodão ou fumaça, constantemente pairando sobre o céu em barulhentas cidades. Me apago, tento dormir, me despeço para sempre de todos estes desconhecidos planetas, vacilante em cada amanhecer, quando desperto dos sonhos. Embalada sobre esvoaçantes folhas, compreensivas, cautelosas...elas me aconselham e conduzem de volta pra casa. Misteriosa, a noite ressurge, espio-a pela janela. A lua, estimula e encoraja, sugerindo um solitário bailado. ao longe, observado por um previsível e lento cometa que também espera que um dia isso tudo acabe, ou que o planeta terra seja invadido por evoluídos seres alienígenas.
MILAGRE?
Não sei, foi a estrela que caiu do espaço, aqui no meu blog, bem assim, no lado esquerdo
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Oração da Guerreira !
Não
permita Deus, que eu abandone as brancas ovelhas, para enfrentar injustas
batalhas, contra lobos, raposas,dragões invisíveis e gladiadores imperceptíveis
em meio a inocentes paisagens.
Que
a vaidade e egos alimentados com agrados disfarçando a inveja, sucumbam a
nobres sentimentos, desnudando carapaças forjadas em preconceito e cinismo.
Que
as rígidas armaduras e escudos protegendo incógnitas sentinelas a espreita de
oportunidades de ataque, não destruam
pontes e elos, ligando caminhos e destinos.
Que eu tenha
sabedoria, grandeza,serenidade, e discernimento para identificar meus inimigos,
me protegendo deles, os vencendo, sem inebriar meus olhos,confundindo minha
certeza, empunhando minha espada contra quem pretende me proteger.
Que eu use sempre
minha força, determinação, entusiasmo, criatividade e talento para criar
mágicas realidades paralelas a este mundo insensível e competitivo, conduzindo meu rebanho
por caminhos encantados, aumentando-o a cada dia.
Que este mágico
portal, onde emana meus pensamentos, filtre também os teus, que me visita ou
espiona, trocando nossas energias, transmutando-as em compreensão mútua de diferentes realidades. Pois a missão de um artista, não difere do pastoreio,
acertando passos, abrindo chagas com conceitos ou tosas, resultando em novelos
nas mãos de hábil tecelã que fara tudo valer a pena.
Deitada na grama, debaixo da saia rodada ela guarda seus desejos , que não foram proibidos. Nas ruínas de uma realidade distante, sobrevivem alguns guardiões do passado, lembrando de um heroico e livre exercito de homens e mulheres que viveram e defendem os mesmos sonhos.
The Rose
Janis Joplin
domingo, 28 de junho de 2015
Retornando a Terra Santa
A Despedida da Brisa do Vale
Deixarei que te libertes das paginas do livro, abrindo a janela, indulgente, te verei partir, encorajando teu voo. Ainda assim, esse difícil e altivo gesto, poderá gerar traiçoeiros protestos, daqueles que sentem-se ameaçados, evitando escutar teus suaves sussurros. Sei o quanto as muralhas do vale te represaram, oprimem... e o rigor do inverno castiga tua indefinida forma, tentando molda-la, apresando assim, teus leves passos em direção ao infinito. Desejo-te serenidade e sabedoria ao reencontrares em teu caminho, aqueles que não decifraram tuas mensagens, dizendo-lhes não tratar-se de enigmas, mas apenas teus sonhos, derramados como perolas na areia. Agradeça a cada pessoa que foi gentil contigo, e aprenda com aquelas que te fizeram algum mal, pois estas, te tornaram mais forte. Retorne ao deserto como quem renasce do ventre materno, sabendo não ter sido um milagre gerado do barro , mas da inconstância das tempestades, lançando ao universo infinitos grãos de areia. Esta surreal simbiose, emocionada despedida, rompe o elo entre criador e criatura, liberta a autora, encerrando um longo ciclo, possibilitando reinventar-se criando sempre novas histórias.
No Mundo das Fadas É difícil criar belas historias surrealistas, sem romper o elo opressor da realidade. E muito fácil prender-se dentro da ficção, como se o mundo inteiro, fosse paginas de um livro, se abrindo em possibilidades. Feito a toca de um coelho, protegida apenas com um transparente véu.
...Entrou na floresta, surgiu uma fada de dentro da toca. Não lembrou de nenhuma oração. A fada lhe diz que pode ser um pedido:
Então... antes de lembrar-se da culpa, fome, guerras, doenças... A sabedoria das Deusas leram o seu penamento:
-Que eu conquiste o direito e a magia, de transitar livre em dois mundos, colhendo os frutos da terra, que me são oferecidos, sem iludir ou ferir alguém".
Dance of the Wild Faeries - Wendy Rule
Dança Das Fadas Selvagens Caminhei sozinha para a floresta numa noite Conduzido por uma estranha música para ouvir E segui o brilho de uma luz cintilante Que parecia ficar mais distante enquanto eu me aproximava
A floresta estava viva com a fragrância da primavera Mas o inverno estava em todo lugar claro a se ver A lua brilhava e um morcego voando Me chamou mais perto e me disse
Uma clareira perto da floresta você encontrará Um banquete fabuloso, uma baile de fadas Se você fechar os olhos e abrir a sua mente O véu desaparece e você vai ver tudo
Vem brincar como as fadas selvagens brincam Em um círculo mágico, um anel de fada Você não vai querer sair e para sempre você ficará Onde a visão é clara como a primavera
Venha e dance a dança das fadas selvagens Girar em um círculo tão rápido como a luz Uma vez que você começar, você está preso em um transe E o mundo pode envelhecer em uma única noite
Quando eu fechei os olhos para a luz cintilante Toda a memória desapareceu e eu pude ver Que um círculo de cogumelos de vermelho e branco E uma miríade de fadas me cercou
Além de todo o espaço e além de todos os tempos Com asas leves as fadas voam Com uma alegria desconhecida para a música sublime As fadas dançaram, e lá eu dancei
Vem brincar como as fadas selvagens brincam Em um círculo mágico, um anel de fada Você não vai querer sair e para sempre você ficará Onde a visão é clara como a primavera
Venha e dance a dança das fadas selvagem Girar em um círculo tão rápido como a luz Uma vez que você começar, você está preso em um transe E o mundo pode envelhecer em uma única noite
Aqueles que nos procuram certamente nos encontrar Veja o rastro que deixamos atrás de nós Alguns perplexos, alguns iluminados Alguns são bravos, alguns estão com medo
Somos gentis ou estamos vicioso? Veneno ou néctar delicioso? Isso, minha querida, você vai descobrir Fada inimigo, ou fada amante
Vem brincar como as fadas selvagens jogar Em um círculo mágico, um anel de fadas Você não vai querer sair e para sempre você ficará Onde a visão é clara como a primavera
Venha e dance a dança das fadas selvagem Girar em um círculo tão rápido como a luz Uma vez que você começar, você está preso em um transe E o mundo pode envelhecer em uma única noite
Caminhei sozinha para a floresta numa noite Conduzida por uma música estranha e clara Se acontecer de você passar quando a lua está brilhante E os véus estão finos você vai me encontrar aqui Se os véus estão finos você vai me encontrar aqui